“Injustice 2” | Crítica

Postado em nov. 28, 2017

Após o grande sucesso de seu antecessor, “Injustice 2” apresenta o que há de melhor em enredo de jogos de luta.

O game lançado pela Warner Bros. e produzido pela NetherRealm Studios (mesmas produtoras de Mortal Kombat ), é baseado nos heróis da DC, mas se você pensa que esse é apenas um jogo genérico de luta ou um Mortal Kombat com super heróis, está redondamente enganado. Com uma mecânica de jogabilidade diferenciada e um enredo extremamente envolvente, assim como seu antecessor, Injustice 2 se consolida ainda mais em seu gênero.

O jogo se passa em universo paralelo da Liga da Justiça convencional, onde o coringa conseguiu dopar o Superman com o ” gás do medo do Espantalho” misturado com Kryptonita, o que fez com que ele achasse que estava lutando com o Apocalypse , quando na verdade a batalha era contra Lois Lane, que estava esperando um filho do homem de aço.

E não para por aí, o vilão ainda ligou os batimentos cardíacos dela a uma bomba nuclear em Metrópolis, que destruiu a cidade por completo. Isso levou o herói a desistir da humanidade ou da recuperação de criminosos e instaurar um novo regime, que levava a morte quem não o seguisse. Isso tudo aconteceu em seu aclamado antecessor, Injustice: Gods Among Us. 

O novo game se inicia mostrando o passado de Krypton e apresentando o seu grande vilão, Brainiac, que invade planetas para roubar fontes de conhecimento e poder, encolhendo algumas cidades e aprisionando-as em frascos (variando em histórias) e destruindo esses mundos em seguida.

A jogabilidade do game não trouxe tantas melhorias ou variações do seu antecessor, mas mantém a qualidade que não somente se firmou como também serviu de exemplo para outros jogos, tornando-o um ícone para o gênero de luta. Se não houveram muitas mudanças ou inovações na jogabilidade, foi nos gráficos que Injustice 2 se renovou. Com uma melhora exuberante em texturas, cores, cenários e principalmente nas expressões faciais dos personagens, que além de trazer um imersão muito grande, deixa o jogo menos robótico e mais humano.

O modo online também é destaque, pois consegue equilibrar o nível dos jogadores, onde somente quem está próximo ao seu level pode te enfrentar. Além disso, mostra como está a conexão do seu adversário, tudo para manter claro e justo. O ponto alto do jogo é seu modo história, que envolve o jogador, fazendo com que você não pare de jogar até descobrir como o enredo vai terminar. Afinal de contas, o game deu origem a esta narrativa que também faz sucesso nas HQ’s. Outra coisa que acaba estendendo a vida útil do game é a customização dos personagens, permitindo alteração de cores, equipamentos, golpes e etc.

A trilha sonora no modo históriaé um dos únicos pontos negativos, pois fica confusa em alguns trechos, variando o tipo de sensação que deveria estar ocorrendo de acordo com o acontecimento, além de alguns trechos de dublagem que são mais baixos que outros. E isso nos leva a um ponto positivo, pois a equipe de dubladores é incrível! Temos o sensacional Guilherme Briggs, Wendel Bezerra (o nosso eterno Goku), Márcio Seixas (trazendo a vós clássica dos desenhos do Batman) entre outros. Tudo para deixar os fãs em clima nostálgico durante o jogo.

Injustice 2 é um game indispensável para quem gosta do gênero de luta e principalmente para quem gosta de uma ótima história, que além de bem estruturada consegue trabalhar os personagens, que costumam ser marcados por esteriótipos e aqui surgem em um novo leque. O jogo honra suas origens aprofundando personagens, mostrando um novo lado para cada um deles, e para quem é fã de gibis, este é um jogo que não pode faltar na sua biblioteca gamer.

Injustice 2 está disponível para Playstation 4 e Xbox One.

Nota: 09

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